segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"Drave" ... O regresso

Olá amigos, já recuperei do empeno que levei nesta travessia e já consigo escrever!!!!
Sábado dia 14 de Agosto rumei a S.Pedro do Sul com dois amigos ( Alex e Bruno), o objectivo desta travessia era fazer parte do percurso do GeoRaid que se realizou em Abril.
Confesso que ia com um pequeno sentimento de "vingança", queria mostrar aquelas montanhas que era capaz de as transpor com esforço, claro, mas também evitando ao máximo o desmontar da bike....
Muitos ficam a pensar "que raio de objectivo, transpor aquelas montanhas sem desmontar da bike?", mas era o meu objectivo e digo-vos caros amigos fiquei longe do meu objectivo.
Facto importante deste passeio foi a companhia de dois grandes companheiros e grandes bttistas, que vivem o btt da forma que eu vivo, um bem haja para eles.
No que se refere ao passeio e apesar de já ter sido relatado de maneira exemplar em dois blogues (alex;Bruno), foi uma travessia dura mas, como dizem no georaid, não foi uma travessia de btt, foi uma travessia em "bicicleta de montanha".
Partimos de S.Pedro do Sul por volta das 8:15, a parte inicial era muito rolante pela antiga linha do Vouga, mas depressa chegámos a zona onde iríamos enfrentar a subida do dia, a subida para o alto da Serra de S.Macário, uma subida imponente com zonas muito técnicas e inclinações de meter respeito.
Com maior ou menor esforço todos chegámos ao alto de S.Macário onde pudemos desfrutar de uma paisagem bonita manchada infelizmente em alguns sítios pelos muitos incêndios que têm deflagrado na zona.
Após breve paragem rumámos em alcatrão até ao Portal do Inferno, e apesar de ser em alcatrão para chegar ao Portal do Inferno é mesmo um grande inferno, tal a "quantidade" e "qualidade" das paredes que temos de transpor.
Depois do Portal do Inferno e já com o empeno a fazer-se notar, iniciámos a aquela que para mim é das descidas mais duras, mais técnicas e mais perigosas..... descida para aldeia de Drave.
Esta descida mete muito respeito, confesso que das duas vezes que lá passei foi sempre a pé e mesmo assim tem um ou outro sitio de difícil progressão.
E para sair de Drave? Se chegar a Drave é difícil, sair de lá é complicado, complicado pelo simples facto de ser uma subida longa com inclinações brutais, mas tudo se faz nem que seja a pé!
Nesta subida o empeno já era grande e na companhia do Bruno lá fomos andando uns bocados montados na bike outros a andar a pé, enquanto isso o Alexandre que fez a subida como se fosse uma descida, estava com vontade de brincar e no alto do monte enquanto via o nosso esforço para superar a montanha fazia ligações ora para o meu telemóvel ora para o telemóvel do Bruno isto tudo para quebrar o nosso ritmo "diabólico" que vínhamos a imprimir.
Parcialmente refeitos do esforço da grande subida, rolámos em alcatrão até a um posto móvel da protecção civil onde gentilmente um bombeiro nos cedeu uma garrafa de água fresca.
Nesta paragem verificámos que para continuarmos o caminho pretendido era sempre subir, era em alcatrão mas era a subir, o Alex dizia que era uma subida suave mas eu e o Bruno já não estávamos nas melhores condições e com esforço conseguimos convençer o Alex a encurtar caminho.
Do alto da serra até S.Pedro do Sul foi sempre a descer em alcatrão por uma zona bastante fustigada pelos incêndios.
Um dia bem passado, até à próxima aventura.

2 comentários:

  1. Foi cá um empeno...

    Abraço,
    BLopes

    ResponderEliminar
  2. Ainda bem que não pude ir :D

    Nah... eu gosto de levar um bom empeno de vez em qd. Para a próxima tb vou.

    ResponderEliminar